Créditos Autorais
O uso da bicicleta e o deslocamento de
pessoas a pé, em curtas distâncias, mostram-se o caminho mais viável para
evitar o colapso que se prenuncia no sistema viário das grandes cidades
brasileiras. Entre os maiores entraves que dificultam a popularização desses
meios de circulação, estão dois aspectos da sociedade brasileira: a percepção
de status social que o automóvel proporciona ao seu proprietário e a resistência de muitas pessoas,
economicamente favorecidas, para sair da zona de conforto na qual se encontram.
Texto e Imagem:Wilson Menezes
Imagem:Web/diasemcarro
Um dia simbólico para refletir sobre as
alternativas para a mobilidade urbana. As cidades do século XXI anseiam por
soluções para a falta de mobilidade que não sejam as velhas construções de
viadutos e elevados ou erradicação de espaços públicos. O mundo está se
transformando, os pensamentos se convergem para as alternativas sustentáveis
para o planeta Terra.
Os principais agentes poluidores
deveriam estar com os dias contados, mas, infelizmente, muitos desses agentes
continuam em plena produção, como é o caso dos automóveis. Os veículos
automotores individuais são, cada vez mais, usados no deslocamento de pessoas
para curtas distâncias. As vias terrestres estão saturadas, prejudicando a
mobilidade e, sobretudo, a qualidade de vida da população. Contudo, cresce o
número de pessoas que aderem aos movimentos coletivos em prol do uso de
bicicleta e outros meios de deslocamento não agressivo ao meio ambiente, isto
é, alternativa sustentável.
Por outro lado, é preciso que o Poder
Público e segmentos da sociedade civil reconheçam que existem pessoas que usam
ou gostariam de adotar a bicicleta e/ou o deslocamento a pé como forma de
mobilidade e acessibilidade em seu cotidiano. Mas, para isso, são necessárias
infraestruturas urbanas adequadas que proporcionem segurança e viabilidade
física a essa parcela da população.
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