sexta-feira, 29 de junho de 2012

O Sonho do Corredor Verde do Bonocô

Créditos Autorais 
Texto e Imagem:Wilson Menezes
Fonte Citada: SEDHAM


Serão três núcleos de lazer com equipamentos de ginástica, quiosque, parque infantil, pita de skate e patinação, dois quilômetros de pista de caminhada, três rampas adicionais de acessos em três das quatro passarelas, justamente possibilitando o acesso aos núcleos de lazer sem necessidade de se atravessar a avenida, bicicletário e dois quilômetros de ciclovia. Sendo que, no futuro, esses dois quilômetros de ciclovia se estendam até o Acesso Norte aonde se encontraria com a ciclovia da Via Expressa que está sendo construída, uma alternativa de transporte para o cidadão soteropolitano.

A descrição acima foi feita pela Secretária Municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio de Salvador - SEDHAM para anunciar a construção do Corredor Verde do Bonocô. Alguns meses depois, realmente saiu algo parecido com isto, só parecido, sem o verde e sem muitas outras coisas. Talvez uma caricatura do que foi anunciado.

Mas, como a população de Salvador estava e continua carente de verdadeiros espaços de lazer e prática esportiva, as comunidades do entorno da Av. Mário Leal Ferreira, conhecida como Bonocô, foram aceitando aquele espaço como alternativo para caminhada e corrida, mesmo com todas as deficiências que tinha, sobretudo no quesito segurança. "Quem não tem tu, vai tu mesmo." Diz a minha mãe.

Av. Bonocô tem grande tráfego de veículos e trechos com traçado perigoso que somado à imprudência de alguns motoristas provocam constantes acidentes no local. Como a pista de caminhada e a ciclovia passam ao longo da via e não há nenhum tipo de proteção lateral, o risco de cidadão ser atropelado dentro do corredor é iminente. Contudo, o que eu gostaria de tratar neste momento é justamente sobre a atual destruição do que ainda resta do sonho do Corredor Verde do Bonocô.

O local virou um canteiro de obra com escavação por todos os lados, a pista de caminhada está servindo de deposito de terra e material de construção. Em alguns trechos, é só lama ou poeira e buracos na pista. Não há nenhum tipo de identificação da obra que está sendo feita no local. Não sabemos se o responsável pela intervenção é da iniciativa privada ou setor público. A verdade é que o local está sendo depredado, um vandalismo institucionalizado.

O pior é que não percebemos nenhuma fiscalização por parte da Prefeitura de Salvador, por onde as máquinas passam deixam o rastro. Não há reparo do que é danificado, já não há mais gama em alguns trechos. Lamentável.  
Vida de Pedestre estará atento a isso.



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