Créditos Autorais
Texto:Wilson Menezes
Imagem:Web/Google
Abordamos
aqui algumas situações que, infelizmente, fazem parte da vida dos pedestres da
capital baiana. Andar assustado à noite
pelos locais sem iluminação pública; esquivar dos jatos de água suja
arremessados pelos veículos, algumas vezes, propositalmente; desviar dos
obstáculos e dos buracos nas calçadas. Tudo isso são ações corriqueiras para
quem circula diariamente pelas ruas de Salvador.
No
entanto, o péssimo estado de conservação das marquises de algumas edificações, principalmente,
das áreas centrais da cidade, obriga os pedestres estarem atentos para o perigo
que vem do alto dos imóveis. Este problema não é exclusividade do centro da
cidade, mas, por se tratar de construções antigas e pela falta de manutenção, os
imóveis dessa região oferecem maior risco à vida das pessoas que passam sob elas.
Não
são apenas as marquises que nos assustam quando olhamos para o alto dos
imóveis. São aparelhos de ar-condicionado que além de gotejar constantemente,
parecem que vão despencar a qualquer momento sobre a calçada. As placas publicitárias
de estabelecimentos comerciais, afixadas geralmente sem nenhum critério
de segurança, e fragmentos que se desprendem das estruturas também fazem parte da lista perigosa.
Por
tudo isso, além de contar com a sorte, devemos estar atentos e, sobretudo,
reivindicarmos fiscalizações constantes dos órgãos competentes para que os
proprietários sejam notificados e responsabilizados. A Lei 5.907/2001 é o instrumento
legal para essas situações.
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